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Em nota, Ministério do Esporte diz que acusação sobre oferta de propina a pastor é ''caluniosa"
Do UOL Notícias 

Após novas acusações de corrupção contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, serem noticiadas neste sábado (22) por jornais e revistas, o ministério divulgou nesta tarde uma nota em que repudia as informações publicadas pela "Folha de S. Paulo". Na reportagem, há a acusação de que um pastor evangélico teria sido pressionado por autoridades do Ministério do Esporte a pagar uma propina de 10% ao PCdoB em um projeto público para oferecer esporte a crianças carentes.

Segundo o pastor David Castro, citado na notícia,  o projeto foi interrompido quando ele se negou a pagar a suposta propina. Mas, segundo o Ministério do Esporte, essas afirmações "não se amparam em provas". "O jornal ataca uma instituição de forma leviana, usando uma entrevista que carece de sustentação", diz o texto.

De acordo com o ministério, a recusa injustificada de David Castro em apresentar o nome do suposto servidor que o teria procurado indica a falta de sustentação da acusação. Além disso, o pastor estaria envolvido em irregularidades e, conforme a nota oficial, está sendo cobrado para que devolva recursos desviados na execução de convênio com o Ministério do Esporte.

O ministério também nega que Orlando Silva tenha assinado convênio com a Igreja Batista Gera Vida, onde Castro é pastor.

Mais indícios de corrupção

Segundo documentos obtidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a mulher de Silva recebeu dinheiro público de uma ONG controlada por filiados ao PCdoB, partido do ministro. Esses documentos apontam, segundo o jornal, que a ONG contratou uma empresa da esposa de Silva e pagou R$ 43.500 por trabalhos de pesquisa.
Além dos jornais, a revista “Veja” traz na edição deste sábado provas que corroborariam com as acusações feitas contra o ministro no final de semana passada pelo policial João Dias Ferreira, um militante do PCdoB. São gravações de uma conversa entre o policial e o então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, Fábio Hansen, e o chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério, Charles Rocha.

Os dois assessores do ministro teriam se reunido com Dias, diretor de uma ONG, que cobrou ajuda deles após receber um ofício em que era responsabilizado por desvio de dinheiro em um convênio entre sua entidade e o ministério. Hansen e Rocha explicaram a Dias procedimentos que fariam para que a investigação fosse arquivada, o que de fato ocorreu dias depois do encontro.

Apesar da pressão crescente para que ele renuncie ao cargo,  Silva recebeu na última sexta apoio da presidente Dilma Rousseff e se manteve à frente da pasta.
Sobrevida no  cargo

Na última sexta (21), o ministro do Esporte se reuniu com Dilma para se defender das acusações de corrupção. Após o encontro, que durou mais de uma hora,  Dilma disse, em comunicado, que o governo não condenará ninguém sem provas.

Na entrevista coletiva organizada depois de ser mantido no cargo por Dilma, Silva afirmou que a presidente deseja que ele “continue com suas atribuições”, em especial na gestão da Copa do Mundo de 2014. Embora ele próprio tenha dito que encerraria nesta semana suas explicações públicas sobre as denúncias, ele também continua como alvo dos oposicionistas e da imprensa.

Histórico de sobrevivente

Não foi a primeira vez que Silva precisou do aval presidencial para se manter no cargo. No governo Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a pasta no fim do primeiro mandato, em 2006, no lugar de Agnelo Queiroz –então candidato ao Senado pelo PCdoB e hoje governador do Distrito Federal pelo PT. Precisou articular nos bastidores para não perder o cargo para o antecessor em 2007.

Com o apoio de Lula, participou do estágio final da preparação do Pan-Americano do Rio de Janeiro em 2007 e das campanhas vitoriosas para o recebimento da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Por conta disso, o Ministério do Esporte passou a receber recursos mais vultosos e a ser alvo do interesse de outros partidos, incluindo o PMDB.

Eleita, Dilma cogitou trocá-lo durante a transição do governo. Preferia em seu lugar a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), ex-prefeita de Olinda (PE). Pesavam a favor do ministro o trânsito com dirigentes esportivos. A presidente acabou demovida da ideia, mas tirou poderes do ministro com a criação da APO (Autoridade Pública Olímpica), responsável pelos Jogos Olímpicos de 2016.

A presidente também deu ao comunista o papel de anteparo junto a dirigentes polêmicos, como os titulares da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e da Fifa, Joseph Blatter. A relação se deteriorou rapidamente, em especial por conta da lei-geral da Copa –que prevê isenções fiscais e imunidade para membros da entidade em suas visitas ao Brasil.

Pressionado por denúncias de corrupção, o ministro do Esporte conseguiu nesta sexta-feira (21) se manter no cargo após uma reunião com a presidente
As rusgas entre o governo e as entidades esportivas aumentaram nos últimos meses. Antes consultado com frequência, Silva teve de se esforçar para impedir que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e titular da APO, tirasse dele também as atribuições sobre a Copa do Mundo de 2014. Se continuar na pasta, o governo prevê dificuldades em sentá-lo na mesma mesa de Blatter e Teixeira, falando em nome de Dilma.

Tapiocas e orçamentos

As turbulências na gestão de Silva, 40, baiano de Salvador e torcedor do Vitória, se deram depois de denúncias à revista “Veja” feitas pelo policial militar João Dias –que o acusou de integrar um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, iniciado na gestão de Agnelo. O próprio ministério já tinha reconhecido convênios irregulares com ONGs, mas nunca com envolvimento do ministro.

A única denúncia que tinha atingido Silva diretamente foi a compra de tapiocas por R$ 8,30, em meio ao escândalo dos cartões corporativos. Ele devolveu mais de R$ 30 mil em gastos feitos com o cartão –disse que usou equivocadamente para pagar pelas tapiocas porque se confundiu. Indiretamente, foi afetado pelos sucessivos aumentos de gastos com o Pan do Rio de Janeiro.

Presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) entre 1995 e 1997, Silva contou com o apoio do seu partido para se manter no cargo, apesar das denúncias. Na quinta-feira (20), o PCdoB dedicou grande parte de seu programa eleitoral gratuito à defesa do ministro. Para a noite desta sexta-feira, ele tinha participação prevista em um evento do partido no Rio de Janeiro, mas desistiu para conversar com Dilma.