Sem se identificar, a equipe de reportagem da rádio foi ao Centro de Educação Parnaíba, do vereador, atrás de um certificado de conclusão do ensino médio. A secretária informou que seria preciso frequentar as aulas por pelo menos seis meses e, em seguida, realizar provas. Quando o repórter informou da pressa pelo documento, a funcionária o orientou a procurar o vereador, conhecido como Professor Helio.
Sem saber que a conversa estava sendo gravada, o vereador cobrou R$ 1.300 pelo certificado e explicou como funciona o esquema: as provas seriam levadas para casa. As questões de múltipla escolha deveriam ser preenchidas a lápis. Em relação às três redações, a orientação do parlamentar foi que os textos fossem copiados da internet. O vereador pediu sigilo.
Dois dias depois, no dia 8 de fevereiro, a equipe de reportagem da CBN fez o pagamento da taxa e recebeu as provas. Após devolvê-las respondidas, foi entregue um protocolo e um recibo de pagamento.
Cerca de um mês depois, o certificado de conclusão do ensino médio foi entregue ao repórter, com data do dia 16 de dezembro de 2011 – dois meses antes da realização das provas. O histórico escolar informa notas fictícias, nunca menos do que a nota mínima para conseguir o diploma, e atesta que o repórter assistiu a 1.540 horas de aulas.
O documento é emitido pelo Colégio Chip, sendo assinado e carimbado pela direção pedagógica da instituição. O colégio é reconhecido pela Diretoria de Ensino de Osasco, que informou à CBN que tem 120 dias para reconhecer a validade do diploma.
O G1 procurou o vereador Professor Helio para comentar o assunto. Em seu gabinete, uma funcionária informou que ele estava em São Paulo nesta quinta-feira para um congresso. O G1deixou recados na caixa postal de seu celular e até as 9h30 não havia obtido retorno. O Colégio Chip também foi procurado. Entretanto, ninguém atendeu o telefone que consta no site da instituição.
Pela infeliz reportagem da CBN, creio que a reporter tenha sido um pouco precipipada, tendo em vista as grandes diferenças do documento apresentado pela suposta venda efetuada pelo Colégio e o documento apresentado no dia seguinte sendo cópia de documento original que se encontra no site do colégio tambem.
ResponderExcluirHoje nós estamos diante de uma falta de respeito com empresas que são obrigadas a se defenderem DEPOIS que seus nomes são manchados por noticias caluniosas da imprensa que quer vender noticia a qual quer custo, vejam outro exemplo, como a globo ataca a tv record e o pastor Edir Macedo.
É triste saber que o direito de imprensa foi derrubado por pessoas que não levam seus trabalhos de levar a realidade apos todas as apurações a população a sério.
Prezado anônimo, se a empresa se sentiu difamada, e que a rádio faltou com a verdade, acho que deveria entrar com processo contra a Radio CBN e exigir, além de danos morais, a retratação da rádio em horário a ser determinado, bem como no site da rádio!
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