Quem vive nas ‘sombras’ fica cego diante da luz. (Mazzini Caon)
CORRUPÇÃO
(Trecho do livro: Motivação – Um desafio diante da realidade (Mazzini Caon)
A corrupção em si é um problema, mas, não é o maior. O mal maior é a corrosão dos valores morais e éticos que ela causa na sociedade. Gerações inteiras são perdidas por este “câncer” que dilacera o que de bom nasce com o homem. Nações levam décadas para recuperar valores imprescindíveis para que a cidadania seja exercida e a justiça social seja o pilar de um país que honra os seus cidadãos.
Em valores reais, existem estudos que mostram cifras astronômicas do quanto a nação perde com a corrupção, dinheiro este, que poderia ser usado em projetos sociais, na saúde e educação do nosso povo mais carente. A corrupção alcança a merenda escolar que tem por objetivo saciar um pouco da fome das crianças, que frequentam a rede pública de ensino e com isso melhorar a capacidade de aprendizado; a compra de medicamentos pelo estado para atender os pacientes com AIDS, Epilepsia, Hipertensão, Diabetes, fármacos indicados para pessoas dependentes da Hemodiálise, entre outros.
Pior do que a miséria da fome é a miséria de espírito. (Mazzini Caon)
As pessoas que praticam esse tipo de corrupção são mais “miseráveis” do que a miséria das crianças cujas verbas públicas teriam de ser destinadas para saciar sua fome.
O desvio de dinheiro público com a corrupção demonstra muito bem o quanto da riqueza gerada pelos cidadãos que pagam os impostos, é utilizada por esses “vermes” que parasitam o que não lhes pertence.
Para tais pessoas que praticam este tipo de corrupção não importa de onde virá o dinheiro. Não existe a palavra escrúpulo em seus dicionários. Essas pessoas caracterizam a deplorável degradação da moral e da ética humana. Estes corruptos e corruptores ainda passam anos “desfrutando” carros, mansões e mordomias com o dinheiro público. Corrupto e corruptor são “dois lados da mesma moeda”. A relação desses “vermes” é de simbiose.
É indescritível a sensação de indignação que sinto ao assistir os telejornais e escutar notícias que envolvem estes tipos de parasitas que a ciência ainda não estudou. Será que há terapêutica que possa dar jeito a esse tipo de gente? A justiça não seria uma delas? A certeza da impunidade estimula mais pessoas a fazer parte desse grupo de “subumanos parasitas”, se é que existe este termo, mas que retrata muito bem esse tipo de pessoa.
Mazzini Caon
@MazziniCaon Brasil
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