O QUE É O MACAXEIRASSUPERPODEROSAS?

Amigos este espaço foi criado para homens e mulheres de bem, que não andam satisfeitos com a rumo que está tomando este país! Portanto estamos convidando todos os homens e mulheres que ainda acreditam em um BRASIL - UM PAÍS DE TODOS realmente a nos seguir e interagir! Temos espaço para 97 autores aqui! Quem quiser participar como autor do blog por favor entre em contato deixando um comentário no mural de recados abaixo, e claro com e-mail para que possamos cadastrá-los como autores. O e-mail é para podermos lhes enviar o convite, depois é só aceitar e começar a postar!
E vocês também podem colaborar com as paginas do Voto Distrital no facebook!

AQUI O CIDADÃO TEM LUGAR

45 MOTIVOS PARA CONTINUAR ACREDITANDO:

LEIA TODAS AS MANCHETES ABAIXO, E VEJA O QUE ESTÃO FAZENDO COM NOSSO PAÍS!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PREFEITURA DE NATAL! AQUI PROCÊS ÓÓÓÓ...


Fechamento é recebido com surpresa

Publicação: 13 de Agosto de 2011 às 00:00

Sara Vasconcelos
repórter


O fechamento do Centro de Hidratação de Cidade da Esperança pegou de surpresa muitos pacientes e até unidades de saúde, como o Hospital Giselda Trigueiro, que continuavam encaminhando os casos suspeitos de dengue para o local. A desinformação fez o fluxo de
pacientes em busca de atendimento entre o CH e o HGT ser recorrente durante toda manhã. 

Sem a renovação do contrato dos profissionais por parte da Prefeitura, que assumiu a administração após cancelar o contrato com o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), as atividades foram encerradas. O Centro foi criado em maio para atender os casos de denguena Capital.

Nas primeiras horas, atendentes dispensaram quem buscava atendimento. Somente com a chegada do diretor, a conduta foi definida. Os casos de retorno para reavaliação de pacientes seriam recebidos pelo Centro. "Os médicos do Centro, contratados via cooperativa, irão continuar trabalhando aqui até a reestruturação do Pronto Socorro. Por ora, apenas no suporte ambulatorial", disse 

No entanto, o que se viu foi pacientes sem atenção. O aposentado Francisco Valença, 65 anos, chegou às 8h40 ao posto se queixando de dores no corpo, febre e dor de cabeça e aguardou até às 10h30, quando resolveu voltar para casa, em Felipe Camarão. Durante todo o tempo, ele ficou sentando na recepção. A única avaliação foi feita, a partir do balcão de recepção, por médica que questionou de longe os sintomas. "É caso de urgência, aqui não faz. Encaminhe para o Giselda", disse a médica à recepcionista voltando para o interior do posto. 

"Não sabia (da desativação), não me disseram nada, não me consultaram. Fizeram esperar para me mandar para o Giselda? É um absurdo. Vou para casa, se piorar procuro lá", disse o aposentado.

A doméstica Maria das Dores Oliveira, 41 anos, e o ajudante de motorista Ubiracy Teixeira, 41 anos, ambos com sintoma da dengue, chegaram até a porta do consultório, mas não ultrapassaram a triagem de onde foram encaminhados para o hospital referencia em infectologia no Estado. "Disseram que não tem contrato, nem pagamento e por isso não vão atender", disse a mulher. A reportagem acompanhou os pacientes até o Hospital Giselda Trigueiro, onde era desconhecido a desativação do serviço na Cidade da Esperança. 

"Não houve qualquer comunicação. Mas mesmo sem está em epidemia, se a Prefeitura resolveu fechar é preciso que a rede básica atenda a esses casos e para cá encaminhe apenas os casos de internação pelo tipo febre hemorrágica", disse a diretora do HGT Milena Martins, lembrando que durante a manhã pacientes foram encaminhados ao Centro.

Pronto-socorro também não funciona

O encaminhamento não era restrito aos casos de dengue. Dona Maria do Carmo Trindade, 75 anos, que passou mal enquanto esperava para receber medicamento para o marido, também foi medicada e encaminhada para o hospital dos Pescadores. "Nada de urgência é feito aqui", justificou um técnico de enfermagem. 

 Um cartaz fixado à entrada listava os serviços ambulatoriais  mantidos - mesmo de forma precária. Apesar de figurar no cartaz, os curativos estavam suspensos por falta de gaze e outros insumos. Na farmácia, somente medicamentos do programa de Diabetes e Hipertensão, exceto seringas para insulina. 

O Posto de saúde da Cidade da Esperança suspendeu o  serviço de urgência e emergência, por falta de pessoal, antes mesmo de abrigar o Centro de Hidratação. A previsão é que em 1º de setembro o pronto-socorro seja reativado. Para isso, explica o diretor da unidade de saúde Eleázaro Damião, é necessário fechar o quadro de pessoal, defasado em 18 técnicos de enfermagem e nove enfermeiros.

CGU impugna contas apresentadas pelo ITCI

A Controladoria Geral do Município, primeiro órgão a analisar a prestação de contas no valor de R$ 2.039.117,26 apresentadas pelo Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), impugnou cerca de R$ 1 milhão do total. O montante se refere aos serviços contratados por 28 dias para ações de combate à dengue pela Prefeitura do Natal. No despacho da  controladora geral Regina Mota, a orientação é para que a Prefeitura pague apenas as contas consideradas devidas.

"Analisamos que contratação de pessoal e aquisição de insumos estão com irregularidades. A contratação de agentes de endemias, que foi feita pela Prefeitura, como também insumos como gaze, esparadrapo, que foram tomados emprestados do Município apareciam como aquisição. Não foi pago nada até agora e convocamos o ITCI a dar esclarecimentos", disse a controladora geral.

O promotor Luciano ramos do tribunal de Contas do Estado acredita que até o final deste mês a análise das planilhas será concluída e remetida ao Ministério Público. "Chama atenção o valor pedido por um prazo tão curto de serviço prestado. A CGM impugnou vários pontos e estamos avaliando com bastante cautela", disse.

O contrato nº 002/2011, firmado entre o Município e o Instituto, foi cancelado - no dia 11 de maio, pela Prefeitura - momentos antes  do  Tribunal de Contas do Estado (TCE)  decretar, por unanimidade,  nulo. O Instituto receberia R$ 8,1 milhões para gerenciar durante três meses ações de combate a dengue, caso o Ministério Público Estadual e o TCE não tivessem questionado a lisura do certame.

O gerente de relacionamentos do ITCI Daniel Cabral disse estar respondendo todos os questionamentos levantados pelo Município. "Temos como comprovar", disse. O Instituto está em dívidas com profissionais terceirizados e fornecedores que até hoje não receberam pelos dias trabalhados em maio. "é uma demora normal, num caso que teve tamanha repercussão na imprensa, mas não pretendemos acionar a justiça", disse.



PREFEITURA DE NATAL! AQUI PROCÊS ÓÓÓÓ...
SE NÃO ANDA NA LINHA, LEVA A MACAXEIRA

Nenhum comentário:

Postar um comentário