11:41:29 | Sádado, 20 de Agosto de 2011
O retrato da realidade escondida
20/08/2011
Uma história de comoção e necessidades. A situação da família de Manoel Monteiro, morador do bairro Teixeirão, zona Leste da Capital é crítica e chamou a atenção da equipe do Diário. Ele vive com a esposa, dona Antônia e o filho, Marcos Antônio, que precisam de acompanhamento médico especial, o que não acontece devido às dificuldades de locomoção.
Há três anos, dona Antônia sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, ficando internada durante 59 dias no Hospital de Base Ary Pinheiro. O marido, impossibilitado de trabalhar para cuidar da esposa, se viu obrigado a vender a pequena lanchonete e o carro da família para arcar com as despesas. “Foi aí que desandou tudo na nossa vida”, conta seu Monteiro, emocionado.
Atualmente, a família sobrevive com o benefício recebido pelo filho Marcos, 19 anos, que tem problemas mentais. O valor de um salário mínimo e o lucro que o pai obtém com a venda de caldo de cana e salgados, na própria residência, garantem o sustento da casa.
Na região onde está localizada a residência da família não passa ônibus e para levá-los ao médico, seu Manoel conta com o apoio de amigos ou carona de motoristas que passam pelo local. “Quando meu filho tem alguma crise à noite, eu sento e choro. Pois não tenho como fazer nada”, desabafa Monteiro, sem conter as lágrimas. A esposa também precisa de acompanhamento médico, periódico, mas devido à falta de transporte, são raras as visitas ao posto de saúde. Segundo ele, várias promessas por parte do Poder Público já foram feitas, mas até então a ajuda ainda não chegou.
O Diário entrou em contato com a Secretaria Municipal de Ação social (Semas) e, após várias tentativas, foi recebida pela coordenadora do Departamento de Proteção Social Básica (BPSB), Mônica Sampaio, que informou que a primeira visita técnica havia acontecido, mas não soube dizer há quanto tempo e nem se a família estava sendo acompanhada pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Irmã Dorothy, que seria responsável por atender famílias daquela região. Segundo ela, o relatório contendo as informações quanto à situação da família, observada pelo técnico durante visita, não estava disponível para consulta.
Há três anos, dona Antônia sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, ficando internada durante 59 dias no Hospital de Base Ary Pinheiro. O marido, impossibilitado de trabalhar para cuidar da esposa, se viu obrigado a vender a pequena lanchonete e o carro da família para arcar com as despesas. “Foi aí que desandou tudo na nossa vida”, conta seu Monteiro, emocionado.
Atualmente, a família sobrevive com o benefício recebido pelo filho Marcos, 19 anos, que tem problemas mentais. O valor de um salário mínimo e o lucro que o pai obtém com a venda de caldo de cana e salgados, na própria residência, garantem o sustento da casa.
Na região onde está localizada a residência da família não passa ônibus e para levá-los ao médico, seu Manoel conta com o apoio de amigos ou carona de motoristas que passam pelo local. “Quando meu filho tem alguma crise à noite, eu sento e choro. Pois não tenho como fazer nada”, desabafa Monteiro, sem conter as lágrimas. A esposa também precisa de acompanhamento médico, periódico, mas devido à falta de transporte, são raras as visitas ao posto de saúde. Segundo ele, várias promessas por parte do Poder Público já foram feitas, mas até então a ajuda ainda não chegou.
O Diário entrou em contato com a Secretaria Municipal de Ação social (Semas) e, após várias tentativas, foi recebida pela coordenadora do Departamento de Proteção Social Básica (BPSB), Mônica Sampaio, que informou que a primeira visita técnica havia acontecido, mas não soube dizer há quanto tempo e nem se a família estava sendo acompanhada pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Irmã Dorothy, que seria responsável por atender famílias daquela região. Segundo ela, o relatório contendo as informações quanto à situação da família, observada pelo técnico durante visita, não estava disponível para consulta.
Município diz que falta equipe para atender
PROMESSA
Em contato com o coordenador do Serviço de Atendimento Médico Domiciliar (Samd), Leonardo Pinto, ficou a promessa de que a família Silva irá receber a visita de uma assistente social e um médico para que seja realizada uma avaliação do estado de saúde do filho e da mãe e, assim, verificar se eles se encaixam no perfil dos beneficiados por este serviço ou se o acompanhamento é de responsabilidade do município. No prazo de uma semana o coordenador dará um parecer sobre o caso.
PRA ISSO NÃO TEM DINHEIRO, MAS PRA CORRUPÇÃO, COPA DO MUNDO, TREM BALA, OLIMPÍADAS... AHHHHHH PRA ISSO TEM! E MUITO!
"O BRASIL estaria salvo se os homens de bem tivessem a mesma ousadia dos canalhas".
Em que cidade é isto? Qual estado?
ResponderExcluirMas, independente do estado e cidade, como diria o grande faquir arariboiense Aristarco Miguelão... ISTO É UMA VERGONHA.
Aliás.. grande coisa ser UMA VERGONHA.
Todos os dias temos GRANDES VERGONHAS DESTE GOVERNO. Esta é, apenas MAIS uma.